Ourilândia

Justiça Eleitoral julga ação contra Edivaldo Borges Gomes e familiares por corrupção eleitoral em Ourilândia do Norte 1a5o66

Diante da gravidade dos fatos, o Ministério Público requer a inelegibilidade dos investigados por oito anos, a cassação do registro de candidatura de Edivaldo Borges Gomes.

O Ministério Público do Estado do Pará ajuizou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o ex-candidato Edivaldo Borges Gomes e seus filhos Deibson da Silva Gomes, Dheymison da Silva Gomes e Débora da Silva Gomes, por suspeita de envolvimento em um esquema de compra de votos durante as eleições municipais de 2024, no município de Ourilândia do Norte. 473u2

De acordo com a denúncia, aceita pela Justiça Eleitoral da 74ª Zona Eleitoral de Tucumã, o grupo teria praticado os crimes de corrupção eleitoral e violação do sigilo do voto, além de configurar associação criminosa e abuso de poder econômico.

O flagrante foi feito por uma mesária na Escola Deilton Dias. Com a adolescente, também foi encontrado um “santinho” de Edivaldo Borges contendo um código identificador, supostamente usado para confirmar o voto prometido.

O inquérito policial nº 00207/2024.100169-2, aberto em outubro de 2024, apurou que o esquema consistia na oferta de dinheiro em troca de votos. Segundo as investigações, cada “arregimentador” recebia R$ 100 por eleitor cooptado, e os eleitores recebiam R$ 200 em espécie, evitando transações digitais para dificultar o rastreamento.

Um dos episódios mais graves ocorreu durante o primeiro turno das eleições, quando uma adolescente foi flagrada tentando gravar seu voto utilizando uma câmera escondida em um óculos escuro. O flagrante foi feito por uma mesária na Escola Deilton Dias. Com a adolescente, também foi encontrado um “santinho” de Edivaldo Borges contendo um código identificador, supostamente usado para confirmar o voto prometido.

Um dos episódios mais graves ocorreu durante o primeiro turno das eleições, quando uma adolescente foi flagrada tentando gravar seu voto utilizando uma câmera escondida em um óculos escuro.

Diante da gravidade dos fatos, o Ministério Público requer a inelegibilidade dos investigados por oito anos, a cassação do registro de candidatura de Edivaldo Borges Gomes (ou do diploma, se já expedido), além da aplicação de multa prevista no artigo 41-A da Lei 9.504/97.

O juiz Ramiro Almeida Gomes, responsável pelo caso, já determinou o prosseguimento da ação, que agora aguarda as próximas fases processuais.

Julgo PROCEDENTE a presente AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL, e determino a CASSAÇÃO DO DIPLOMA do candidato eleito ao cargo de vereador, EDIVALDO BORGES GOMES, pelo município de Ourilândia do Norte, com a consequente ANULAÇÃO DOS VOTOS OBTIDOS, bem como aplico-lhe a MULTA prevista no art. 14 da Res. 23.735/24, no valor de R$ 53.205,00 (cinquenta e três mil e duzentos e cinco reais). (Roney Braga/ Foto/ Arquivo rede sociais).

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